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Dilma confirma mais 2 ministros e fecha equipe de governo

22-12-2010 17:45

Afonso Florence vai comandar o Ministério do Desenvolvimento Agrário.
Iriny Lopes vai chefiar a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres.

Através de nota divulgada por sua assessoria de imprensa, a presidente eleita Dilma Rousseff confirmou nesta quarta-feira (22) o nome dos dois últimos ministros, fechando sua equipe do governo.

 

 

 

O deputado federal eleito Afonso Bandeira Florence (PT-BA) foi indicado para comandar o Ministério do Desenvolvimento Agrário, e a deputada federal Iriny Lopes (PT-ES) será a ministra-chefe da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres.

Com a indicação desses dois últimos nomes, o PT comandará o maior número de pastas no próximo governo: serão 17 ministros. O PMDB, partido do vice-presidente eleito Michel Temer, ficará com seis ministérios. O PSB foi contemplado com duas vagas. PDT, PR, PC do B e PP contarão com um ministro cada um. Outros oito indicados não têm partido.

Na noite de terça, Dilma havia divulgado outros cinco ministros: Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), para Integração Nacional; General José Elito Carvalho, Gabinete de Segurança Institucional; Luiz Sérgio (PT-RJ), para Secretaria de Relações Institucionais; Leônidas Cristino (PSB), para Secretaria Especial de Portos; e Jorge Hage, para Controladoria-Geral da União (CGU).

Veja abaixo a lista completa com os nomes indicados:

PT
- Alexandre Padilha (PT) - Ministério da Saúde
- Fernando Pimentel (PT) - Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
- Fernando Haddad (PT) - Educação
- Aloizio Mercadante (PT) - Ciência e Tecnologia
- Ideli Salvatti (PT-SC) - Ministério da Pesca
- Maria do Rosário (PT-RS) - Secretaria de Direitos Humanos
- Paulo Bernardo (PT-PR) - Ministério das Comunicações
- Antonio Palocci (PT-SP) - Casa Civil da Presidência
- Gilberto Carvalho (PT-SP) - Secretaria-Geral da Presidência
- José Eduardo Cardozo (PT-SP) - Ministério da Justiça
- Guido Mantega (PT-SP) - Ministério da Fazenda
- Miriam Belchior (PT-SP) - Ministério do Planejamento
- Luiza Helena de Bairros (PT) - Secretaria Especial de Promoção da Igualdade Racial
- Tereza Campello (PT) - Ministério do Desenvolvimento Social
- Luiz Sérgio (PT-RJ) - Secretaria de Relações Institucionais
- Afonso Bandeira Florence (PT-BA) - Desenvolvimento Agrário
- Iriny Lopes (PT-ES) - Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres

PMDB
- Nelson Jobim (PMDB) - Ministério da Defesa
- Edison Lobão (PMDB-MA) - Ministério das Minas e Energia
- Wagner Rossi (PMDB-SP) - Ministério da Agricultura
- Pedro Novais (PMDB-MA) - Ministério do Turismo
- Garibaldi Alves (PMDB-RN) - Ministério da Previdência
- Moreira Franco (PMDB-RJ) - Secretaria de Assuntos Estratégicos

PSB
Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) - Integração Nacional
Leônidas Cristino (PSB) - Secretaria Especial de Portos

PDT
- Carlos Lupi (PDT) - Trabalho

PR
- Alfredo Nascimento (PR-AM) - Ministério dos Transportes

PP
- Mário Negromonte (PP) - Ministério das Cidades

PC do B
- Orlando Silva Jr. (PC do B) - Ministério dos Esportes

Sem partido
- Izabella Teixeira - Meio Ambiente
- Ana de Hollanda - Ministério da Cultura
- Helena Chagas - Secretaria de Comunicação Social
- Alexandre Tombini - presidência do Banco Central
- Luís Inácio de Lucena Adams - Advocacia Geral da União (AGU)
- Antonio Patriota - Relações Exteriores
- General José Elito Carvalho - Gabinete de Segurança Institucional
- Jorge Hage - Controladoria-Geral da União (CGU)

 

G1

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Lula deveria ocupar algum cargo no futuro governo para 41%, diz pesquisa

22-12-2010 17:41

Quatro em cada dez brasileiros (41%), ouvidos pela pesquida Datafolha, divulgada nesta quarta-feira (22), gostariam que o presidente Lula ocupasse algum cargo no futuro governo Dilma Rousseff. Outros 24% opinaram que Lula deveria "continuar atuando politicamente", ainda que sem um posto na máquina federal. Para 20%, ele deveria "se aposentar e voltar para São Bernardo," após deixar o Planalto. De acordo com o levantamento, 11% disse querer vê-lo ocupando cargo internacional, por exemplo, na ONU (Organização das Nações Unidas). Entre aqueles que gostariam que Lula continuasse na cena política, ocupando ou não cargo na gestão Dilma, o percentual é maior entre os mais pobres (renda de até cinco salários mínimos) e menos escolarizados (ensino fundamental).

 

Blog da Floresta

 

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Futuro ministro pagou motel com verba parlamentar

22-12-2010 17:36

 

 

 

 

O futuro ministro do Turismo no governo de Dilma Rousseff, pediu à Câmara dos Deputados o ressarcimento por despesas, em um motel de São Luís (MA). Indicado pelo comando do PMDB e aliado de José Sarney, o deputado Pedro Novais (PMDB-MA) apresentou uma nota fiscal de R$ 2.156,00 do Motel Caribe, na prestação de contas da verba indenizatória de junho. O motel fica a 20 quilômetros do centro de São Luís. A suíte mais cara, que leva o nome "Bahamas", tem garagem dupla e custa de R$ 98 (três horas) a R$ 392 (24 horas). Segundo a gerente do local, o deputado Pedro Novais alugou um quarto para fazer uma festa. Ao jornal O Estado de S. Paulo, o parlamentar admitiu que o dinheiro da Câmara foi usado para pagar um motel. Ele considerou o episódio um "erro".

 

Blog da Floresta

 

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Frota explica por que não aceitou ser presidente

22-12-2010 17:31

 

 

Ver. Mario Frota

 

 

O vereador Mário Frota explicou há pouco por que não aceitou ser presidente num acordo com o grupo do prefeito capitaneado por Homero de Miranda Leão. "Quando o homem perde a sua honra, ele deixa de ser homem", destacou. Mário Frota mantém uma oposição ferrenha ao prefeito e mesmo alcançando a presidência da Casa, acredita que sucumbiria politicamente ao se aliar ao grupo do prefeito. "Preferi cumprir um compromisso que firmamos ontem à noite com Isaac Tayah de que marcharíamos com ele", traduziu Frota.

 

Blog da Floresta

 

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Lula admite se candidatar novamente à Presidência

20-12-2010 14:18

A menos de 15 dias de deixar a Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que poderá ser candidato, novamente, ao Palácio do Planalto. Em entrevista ao programa "É Notícia", da RedeTV!, Lula respondeu se voltaria a disputar a Presidência um dia: "Não posso dizer que não porque sou vivo. Sou presidente de honra de um partido, sou um político nato, construí uma relação política extraordinária". Depois, fez uma ressalva: "Vamos trabalhar para a Dilma fazer um bom governo e, quando chegar a hora certa, a gente vê o que vai acontecer".

Segundo Lula, o Brasil tem “uma gama de líderes extraordinários”. “Tem a Dilma [Rousseff] que pode ser reeleita, tranquilamente,. Você tem [os governadores] Eduardo Campos, Jaques Wagner, Sérgio Cabral. Tem a oposição do Aécio [Neves, senador do PSDB de Minas]. Tem o [ex-governador José] Serra (PSDB-SP), que diz que ainda vai fazer oposição. O que não falta é candidato. É muito difícil dar qualquer palpite agora".

 

Blog da Floresta

 

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A estratégia espúria para atacar Raul Zaidan: - "Quem conta um conto, aumenta um ponto".

20-12-2010 14:16

Uma brincadeira simples, feita, inclusive, nas salas de aula dos estudantes de psicologia, é ideia do “telefone sem fio”, basta lançar uma frase no ouvido de uma das pessoas presentes em uma sala e esta, transmitir ao ouvido da outra até chegar a última pessoa do círculo, no final, a frase fica irreconhecível. A Revista Veja desta semana publicou uma matéria chamada “Velozes e Furiosos”, que fala de um esquema descoberto pela Polícia Federal que envolve a Construtora Marquise, Nelson Pequet, seu filho Nelsinho Piquet e os pilotos da Stok Car, Xandy Negrão e Diego Nunes. A Veja diz, literalmente, que “Em outras conversas, diretores da empreiteira Marquise combinam uma propina de 200.000 reais com o chefe da Casa Civil do Amazonas, Raul Zaidan”. Não se sabe quem soprou a frase no ouvido da Veja, mas se sabe que a mídia local já transformou a frase em acusação de corrupção por Raul Zaidan. Interessante que um dos periódicos locais, apesar de acusar Raul, destacou no bojo da matéria dizendo “Veja o trecho em que a negociação da propina é citada”.

Segue agora O OUTRO LADO DA MOEDA:

Segundo “fofocas” que chegaram ao conhecimento de Raul Zaidan, na semana retrasada, uma interceptação telefônica flagrou duas pessoas ligadas a Construtora Marquise, falando que teriam que entregar 200.000 mil reais a Raul Zaidan para resolver problemas da empresa em Manaus. A pessoa que trouxe a informação a Zaidan, disse que ouviu a conversa de um advogado amigo, o qual, teve acesso aos autos (que corre em segredo de justiça). Raul disse que não podia fazer nada, porque não tinha conhecimento oficial, mas estava tranquilo, pois não participou de nada desta natureza. Os fatos verdadeiros  são: - Raul Zaidan jamais pediu propina a ninguém, mas, existe uma conversa telefônica, entre pessoas da Marquise - e não com Zaidan - usando seu nome para pedir propina, o que pode vitimar qualquer pessoa de bem.

A propósito, trago à análise o caso do então Deputado Federal Ibsen Pinheiro, esclarecido anos depois de sua injusta cassação, através de matéria publicada na Revista “ISTOÉ” do dia 18/08/04, que vem precedida do seguinte título:

“A verdade aparece”. “Onze anos depois de ser cassado, Ibsen  Pinheiro descobre que mau jornalismo provocou seu martírio.”. A matéria traz em seu bojo o seguinte:

“... Mas uma revelação de um repórter em artigo enviado para o livro a  ser lançado pelo ex-presidente da Câmara Ibsen Pinheiro (PMDB-RS) mostra que a descoberta da verdade independe de mecanismos repressivos. Em 1992, Fernando Collor teve seu impeachment aprovado pelo Congresso. Um ano depois foram cassados parlamentares por corrupção na célebre CPI do Orçamento. No centro dos dois casos estava Ibsen. Político em franca ascensão, ele comandou a sessão que abriu o caminho para o impeachment. Um ano depois, enfrentou um calvário que culminaria em sua cassação, escudada em uma acusação de envolvimento com a Máfia do Orçamento. Passada uma década surge uma revelação que obriga a revisão da história. O jornalista Luís Costa Pinto (Lula), à época editor da revista Veja em Brasília, decidiu contar os bastidores da reportagem de capa de sua autoria, em novembro de 1993, onde afirmava que a CPI descobrira que Ibsen movimentou US$ 1 milhão em suas contas. O relato acusa Waldomiro Diniz, então assessor do atual ministro José Dirceu (PT-SP), de ter vazado uma “falsa prova”. Além de confessar um erro, Costa Pinto revela detalhes da história que foi decisiva para incinerar Ibsen. Junto com o mandato, o ex-presidente da Câmara perdeu dez quilos e tempo indagando os motivos de sua ruína política. ISTOÉ o procurou para falar de seu livro e teve acesso ao artigo de Costa Pinto.

(...)

Versão mantida – O jornalista conta que a revista  identificou o erro nas contas de Waldomiro: não seria US$ 1 milhão, mas apenas US$ 1 mil. Como a edição estava praticamente fechada – relembra Costa Pinto –, o editor-executivo, Paulo Moreira Leite mandou encontrar alguém que sustentasse a versão de US$ 1 milhão. Acharam o deputado Benito Gama (PFL-BA), membro da CPI e ex-presidente da CPI/Collor. Costa Pinto diz que contou a Benito sobre o erro. A reportagem manteve o valor de US$ 1 milhão com a frase de Benito: “É fundamental não errarmos nas contas de Ibsen. E não erramos.” Erraram sim, de propósito.

A seguir, o artigo escrito pelo jornalista Luís  Costa Pinto, que foi editor e chefe da sucursal de Veja no Recife e em Brasília, repórter dos jornais O Globo e da Folha de S.Paulo, editor da revista Época e editor-executivo do Correio Braziliense. Hoje, é consultor de comunicação e de marketing político:

(...)

Cerca de dois meses depois de iniciadas as  investigações parlamentares acerca dos desmandos e da cobrança de propinas na Comissão de Orçamento do Congresso Nacional, o nome de Ibsen Pinheiro emergiu associado à Máfia de Anões que corrompia o erário. O primeiro documento revelado para incriminá-lo era um cheque do ex-deputado Genebaldo Correia (que renunciou ao mandato na esteira das investigações) depositado em sua conta bancária. Horas depois de divulgada a informação dando conta da existência desse cheque, a assessoria de Ibsen Pinheiro passou a afirmar que o cheque era referente a uma transação financeira com uma camionete. O valor do documento bancário era compatível com essa transação e o carro, de fato, fora transferido de um para outro – mas a obviedade do álibi não aplacou a ânsia de apuração jornalística sobre o fato. O segundo documento divulgado para estabelecer um elo entre o ex-presidente da Câmara e a Máfia dos Anões do Orçamento era uma fotografia tirada durante um jantar em uma ilha grega – mostrava Ibsen cercado por cinco dos sete anões do Orçamento. (...). O cheque de Genebaldo Correia e a foto da  Grécia sustentaram uma semana de acusações nos jornais contra o ex-presidente da Câmara dos Deputados. Mesmo desarticulados, mas fiando-se na ausência de outras provas que maculassem ainda mais a biografia de alguém que fora interlocutor privilegiado da República por dois anos, os amigos de Ibsen conquistavam terreno na árdua tarefa de desmentir as acusações. No intestino da CPI do Orçamento, que caminhava para um desfecho melancólico, pois só ia cassar deputados do chamado “baixo clero” parlamentar, buscava-se uma revelação de impacto. Foi nesse ambiente que se perpetrou um dos grandes erros jornalísticos contemporâneos. Waldomiro exibia um sorriso triunfal. “Pegamos  Ibsen”, disse-me. Em seguida, exibiu sete boletos de depósitos bancários, já dolarizados por ele, e que, segundo me dizia, provavam a transferência de US$ 1 milhão de uma conta bancária de Ibsen Pinheiro de uma agência da Caixa Econômica para uma agência do Banrisul. “Ele não tem salário para ter tanto dinheiro. Isso é a prova da corrupção”, asseverou Waldomiro. Irresponsável, mas maravilhado com a possibilidade de cravar um furo na edição de Veja do fim de semana seguinte, embarquei na versão e na dolarização. Não chequei as informações. Comuniquei aos editores em São Paulo que estava mudando o tom da reportagem que concluía e passava a ser mais afirmativo contra Ibsen. Liguei para o ex-presidente da Câmara – afinal, ouvir o outro lado é praxe muitas vezes cumprida com burocracia. Ele me negou a história, negou-me os depósitos e os valores, mas eu preferi acreditar nos documentos que tinha em mãos – afinal, registrar o outro lado burocraticamente também é praxe no jornalismo. A nova informação autorizou uma chamada de capa mais enfática contra o ex-deputado – “Até tu, Ibsen?”. A principal revista semanal de informação do País, que ia ficar exposta nas bancas por uma semana, era um libelo acusatório contra o presidente da Câmara dos Deputados que liderara a votação do impeachment ao ex-presidente Fernando Collor de Mello um ano antes. Escrevi o texto e enviei os documentos  bancários por fax para São Paulo. Com a reportagem lida, modificada e aprovada pelos diversos escalões editoriais de Veja, cheguei à minha casa por volta das 2h da madrugada do sábado. Pouco antes das 8h fui acordado por toques insistentes da campainha do apartamento onde morava. Era Silvânia Dal Bosco, colega na redação de Veja. “O Paulo Moreira quer falar com você. Deu um problema grave lá em São Paulo... na edição da matéria do Ibsen”, disse-me Silvânia. “Ele está tentando ligar para cá, para a sua casa, mas só dá ocupado.” O meu filho tinha deixado o telefone fora do gancho. Liguei para Paulo Moreira, então editor-executivo de Veja. Tenso, Paulo disse-me que Adam Sun, chinês implacável que por muitos anos zelou pela qualidade das informações publicadas em Veja na condição de chefe da equipe de checagem da revista, descobrira que a dolarização estava errada. “Lula, essa soma não dá US$ 1 milhão. Dá US$ 1 mil”, gritou-me Adam do outro lado da linha. Eu gelei. “Paulo, tem jeito?”, perguntei. “Não”, cravou-me ele, friamente. “Já rodamos 1 milhão e 200 mil capas. E jogar fora 1 milhão e 200 mil capas é um prejuízo impagável (hoje cerca de R$ 100 mil). Podemos, ainda, mexer no texto dentro da revista – mas isso vai atrasar a remessa para o Rio de Janeiro e para o interior de São Paulo”, advertiu-me ele. ‘Vê se consegue, em dez minutos, alguém para sustentar em on essa dolarização de US$ 1 milhão’, sugeriu.”
Assim foi, em síntese, na época, o extermínio da vida pública de um Parlamentar honesto, probo, digno e ético. Mas os objetivos espúrios foram atingidos. A sociedade foi enganada e uma família arrasada pela ânsia daqueles que não medem esforços e se afagam na injustiça para atingir seus malfadados objetivos. É o outro lado da moeda!

 

Blog d Floresta

 

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BRAGA PERDOA OS CALDERARO

20-12-2010 14:15

O ex-governador Eduardo  Braga  decidiu perdoar a família Calderaro das  "ofensas" recebidas durante as eleições de 2006, quando foi acusado  pela TV e jornal aCritica de corrupção e de liderar uma organização  criminosa que fraudava e roubava o  estado a partir da comissão geral de licitação. O ex-governador e senador eleito requereu desistência da  demanda judicial e o processo que tramitava na justiça eleitoral foi extinto, sem julgamento do mérito, sendo  arquivada semana passada pelo juiz Vasco Pereira do Amaral.

A DENÚNCIA


Segundo denúncias do jornal aCritica, publicadas em sua edição de 29 de junho de 2006,  Braga era o cabeça de um esquema de corrupção do qual participavam   cinco grandes grupos empresariais que teriam se beneficiado de concorrências públicas dirigidas e contratos superfaturados em até 120%. Juntos eles faturaram, segundo o jornal,R$ 608,5 milhões  entre 2003 e 2006. Mas o rombo nos cofres do Estado, provocado pelos gafanhotos supostamente liderados por Braga, de acordo ainda com aCritica, foi bem maior: R$ 1,7 bilhão.

EMPRESAS ENVOLVIDAS


O Jornal Acritica,  que  fazia campanha aberta para o adversário de Eduardo Braga, o ex-governador e atual prefeito de Manaus, Amazonino Mendes, indicou como participantes do esquema as   empresas Etam, Amazônidas, Ideal e Colorado, de um mesmo  grupo liderado pelo família Camneli; o Grupo Rota, composto pelas empresas Pampulha Construções e Rota Construções, que celebrou contratos com o estado de 160 milhões de reais; o Grupo Coencil, que ganhou do estado contratos de 100 milhões de reais; a Demac , da família Lins, que obteve contrato  R$ 13 milhões para asfaltar uma estrada fantasma no Cambixe.

FATOS NUNCA FORAM APURADOS


A denúncia do jornal contra Braga, apesar de amparada em documentos supostamente oficiais, nunca foi investigada pelo Ministério Público. E empacou de vez no ano seguinte, depois que ex-governador e a família Calderaro voltaram se aproximar, aparando as arestas deixadas pela campanha eleitoral.

A MUDANÇA

Em 2009 Braga e os Calderaro estavam tão próximos que a diretora do jornal,  Cristina Calderaro, compôs a comitiva do governador em viagem à República Dominicana, onde Braga foi convidado para uma palestra sobre meio ambiente. De lá Cristina escreveu, em 12 de outubro daquele ano: ""Não dá pra deixar de contar. Nós sabemos que o Governador Eduardo Braga é preparadíssimo, soube durante os sete anos levar o Amazonas e a discussão sobre a preservação da floresta ao mundo inteiro com muita competência. Só que nos acostumamos com isto, saber das palestras e acompanhar. Dar o valor devido, não sei. Eu mesma sabia de tudo isto, mas confesso que é meio Tomé: ver para crer. Fiquei assustada com tamanho desempenho. Eduardo deu literalmente um show".  Tava tudo esquecido.

VEJA DESPACHO DE ARQUIVAMENTO
 
"Trata-se de representação por infração eleitoral referente às eleições de 2006, proposta pela COLIGAÇÃO MAJORITÁRIA “PELO BEM DO AMAZONAS” contra a REDE DE RÁDIO E TELEVISÃO CALDERARO (RCC) – TV A CRÍTICA, sob a alegação de que a Representada, em seus programas diários denominados “ALÔ AMAZONAS” e “PONTO CRÍTICO”, vinha realizando comentários contra a pessoa do governador Eduardo Braga procurando associá-lo a escândalos e operações criminosas, bem como de ter realizado, no dia 27 de setembro de 2006, programa de debate entre candidatos, ao qual o Representante não compareceu, tendo no tempo destinado ao candidato sido exibido vídeo contendo matéria que sugeria ligações do candidato à reeleição com pessoas detidas na operação denominada “Albatroz”.Considerando que a Representante, com a anuência da Representada, requereu desistência da presente demanda, consoante petição de fls. 266, determino a extinção do processo, sem julgamento do mérito, com fulcro no art. 267, inciso VIII, do Código de Processo Civil.
Arquivem-se os autos, com as cautelas de praxe.
Manaus, 13 de dezembro de 2010. Juis Vasco Pereira do Amaral - Relator."

DENÚNCIA SURPREENDE ZAIDAN

 O chefe da Casa Ciivil, Raul Zaidan, revelou surpresa com a citação de seu nome pela revista Veja. A versão de que Zaidan foi flagrado pedindo propina de R$ 200 mil à empreiteira  Marqquise é falsa, de acordo com a assessoria do secretário. O que existe nos autos da Operação Pódium é uma escuta na qual duas pessoas ligadas a empresa afirmam que vão precisar   do dinheiro para entregá-lo ao secretário. Entre a versão  da revista e esta existe de fato uma grande diferença. Zaidan seria boi de piranha numa história mal contada. Mas há um estrago na sua imagem, que o secretário pretende recompor.

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Ontem  à noite assessores de Zaidan atribuíam a informação da revista à  uma  conspiração de grupos contrários a  sua permanência na Casa Civil. Exagero por exagero, essa versão é sem medidas...


ELEIÇÃO NA CÂMARA

Os vereadores Marcelo Ramos (PSB) e Hissa Abrahão (PPS) estavam com ânimos acirrados, ontem, no Twitter, por causa da eleição para a presidência da Câmara Municipal de Manaus. Ramos declarou seu voto a Mario Frota (VIXE!), candidato da oposição. A troca de farpas engrossou quando Abrahão acusou Ramos de fazer ‘coisa pior’ e se disse coerente.

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Ramos declarou: “Lamento não contarmos com seu talento e sua juventude na oposição a esse que é o pior governo da história de Manaus”, para ser rebatido por Abrahão: “Político sem escrúpulo. Votaram no Carijó e nem por isso foram governo. Agora, ficam dizendo que votar em Homero [de Miranda Leão] não pode. Mentiroso.” A eleição deve ocorrer nesta quarta, dia 22.

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E pode dar Isaac Taya, que nos últimos dias vem conseguindo apoios importantes, sem fazer os beicinhos do adversário , nem trocar ofensas com ninguém.

SEM CONSOLO

Cotado como um dos mais prováveis novos municípios a serem criados no Amazonas, Santo Antonio de Matupi tem, entre os mais interessados na criação do município, a associação que congrega madeireiros, fazendeiros e pecuaristas. Para seu presidente, Nardeli Gomes, a região, que faz parte do município de Manicoré, está desassistida pelo poder público. Se consola saber, não é só por lá que poder público está ausente.

FÉRIAS PARLAMENTARES


Diz o presidente da Assembleia Legislativa do Estado (ALE) Belarmino Lins, que os deputados devem entrar de férias a partir desta quinta, dia 23. Depois dessa data os deputados só trabalharão se “houver matérias para serem aprovadas”, quando o plenário poderá funcionar até o dia 30. E o eleitor que pensava que os deputados apreciassem, debatessem e emendassem as matérias já veem como a ‘coisa’ funciona.


VOTANDO O ORÇAMENTO


Nesta segunda-feira os vereadores devem votar o orçamento do município de Manaus, que totaliza, para o exercício de 2011, R$ 2,5 bilhões. A votação deveria ter ocorrido no dia 15, mas foi adiada sob a alegação, do presidente do poder, Luiz Alberto Carijó, de que os vereadores não tiveram tempo para tomar conhecimento de todas as emendas. Vai ver que as homenagens prestadas pelo poder levou todo o tempo dos vereadores.

 

Blog do Holanda

 

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Torquato Tapajós recebe recapeamento asfáltico

19-12-2010 16:00

 

 

 

A Prefeitura Municipal de Manaus está implantando, a partir deste domingo (19), um novo conceito em seu sistema de operações de recuperação das vias de maior fluxo de trânsito na cidade, dentro de um processo que não ocasione o congestionamento do tráfego nessas vias.

Hoje (19), a operação de recapeamento está acontecendo na Av. Torquato Tapajós, uma das mais movimentadas de Manaus, no trecho compreendido entre os Conjunos Habitacionais Senador João Bosco  e Santos Dumont, no sentido centro-bairro, com um grande número de homens e máquinas em ação, sob as vistas da secretaria municipal de infraestrutura, sem deixar nenhuma margem para que os condutores de veículos, inclusive, dos coletivos, tenham motivos para se queixar dos longos engarrafamentos.

 

 

A operação consiste na retirada de todo o asfaltamento existente, ao longo da avenida para, em seguida, ser apliacado o recapeamento. Aliás, essa forma de execução de trabalhos, aos domingos ou feriados, não só nas vias de grande fluxo, mas, de resto em toda a cidade, sempre foi reclamada pela população, pois, sempre foi de praxe realizar o tapa-buracos, por exemplo, no período diurno e não no noturno, o que seria mais compatível, numa cidade como Manaus. Que a moda pegue e, daqui prá frente, essa prática seja a usada pela prefeitura, através da Seminf. O BLOGdaFLORESTA, sempre atento as boas inicitivas aplaude a determinação. (Luis Rougles)

 

Blog da Floresta

 

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Arthur recebe homenagem da FHemoam e Grupo Raio de Sol

19-12-2010 15:58

O senador Arthur Virgílio Neto (PSDB) foi homenageado ontem, sábado (18/12), pela Fundação de Hematologia e Hemoterapia do Estado do Amazonas (FHemoam) e o Grupo de Apoio Raio de Sol, que oferece assistência a crianças e adolescentes em tratamento de doenças do sangue. A solenidade de homenagem a “Parceiros pela Vida” foi realizada no auditório da FHemoam, às 10h, durante a Festa de Natal das crianças.

Além do senador Arthur Virgílio Neto, a FHemoam premiou com o Troféu Dr. Luiz Gonzaga dos Santos, o governador Omar Aziz, o secretário de saúde Dr. Wilson Alecrim e o senador Jefferson Praia. Todos foram homenageados por terem demonstrado, ao longo dos anos, incondicional e relevante apoio à causa da hemoterapia e da hematologia no Estado do Amazonas. Arthur recebeu do Grupo Raio de Sol um certificado em agradecimento à solidariedade e apoio demonstrados.

 

A diretora presidente do Hemoam, Dra. Leny Passos, agradeceu a ação do senador Arthur Virgílio Neto que apresentou e conseguiu aprovar emenda ao Orçamento 2011, destinando R$ 37 milhões para a construção do Hospital do Sangue. “O Hospital do Sangue é um anseio da população e que vem atender à norma técnica e todas as legislações pertinentes para a oferta de serviços de excelência em hematologia e hemoterapia”.

Arthur disse que cumpriu promessa feita à diretora do Hemoam, quando, em março deste ano, a seu convite, percorreu as instalações daquele banco de sangue e se inteirou do projeto de sua remodelação, que inclui a construção de um prédio e a aquisição dos equipamentos necessários. Arthur lembrou que, nessa visita, em conversa com pacientes e funcionários, tomou conhecimento das dificuldades existentes para alguns tratamentos. Para fazer certos exames, como os de ultrassom e raio-X, pacientes, inclusive com baixa imunidade, têm de ir a outros locais. “A transformação do Hemoam em hospital resolverá tudo isso”, observou.

 

Blog da Floresta

 

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Investigados pelo MPF, Tião e Jorge Viana teriam relações com a Odebrecht

18-12-2010 15:55

Uma nota no blog de Cláudio Humberto fala sobre supostas relações entre a empresa baiana Odebrecht e os irmãos Tião e Jorge Viana, investigados no Acre por abuso de poder econômico:

“O Acre vive fortes emoções. O Ministério Público Federal investigava grave denúncia de abuso de poder político dos irmãos Tião Viana, governador eleito, e Jorge Viana, senador eleito, ambos do PT, e acertou no que não viu: o exame de computadores apreendidos pela Policia Federal em 1º de outubro revelou o histórico das supostas relações da dupla com empreiteiras como a baiana Odebrecht.

Fonte do MPF classificou de “devastador” o conteúdo de oito HDs (hard disc) de computadores apreendidos pela PF em Rio Branco. A PF apreendeu computadores no governo do Acre, na Assembleia Legislativa, na prefeitura de Rio Branco, na TV estatal e em um jornal”

 

Blog da Floresta

 

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